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CRIANÇAS NAS REDES SOCIAIS: ATÉ QUE PONTO É VÁLIDO?

 CRIANÇAS NAS REDES SOCIAIS: ATÉ QUE PONTO É VÁLIDO?

Por Gutemberg Suzarte pai, filho, estudante de jornalismo e fotógrafo.

Olá, amigos e caros leitores!

Hoje acordei para escrever sobre um tema que sempre me preocupou: A segurança dos nossos pequenos que tantos amamos e queremos bem... o tempo de acesso de crianças às redes sociais sem controle nenhum das famílias. Mas aí irão me perguntar:

Você é psicólogo, é pedagogo, tem alguma formação em segurança infantil em redes sociais? Eu lhes respondo: Não precisa ter formação nessas profissões, que são maravilhosas e lindas. Sim, sou formado em “PAI” com letras maiúsculas. Pai que se preocupa com a formação ética e moral dos filhos, além do desenvolvimento psicológico deles, pois tenho dois em fase adulta e que nunca me decepcionaram.

Quando duas pessoas decidem constituir uma família estão se responsabilizando pelo que há de vir. No livro “O PEQUENO PRINCIPE”, do renomado escritor ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, tem uma passagem que diz: “TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSAVEL POR AQUILO QUE CATIVAS”. Somos responsáveis por termos colocado no mundo esses seres que amamos muito. A segurança deles, também no mundo da tecnologia, é um desafio para nós, famílias.

Então, depois de todo esse prólogo onde realmente estou querendo chegar? Longe de mim querer influenciar nos cuidados com seus filhos ou dizer o que as famílias devem ou não fazer para garantir a segurança das crianças na internet e em outros lugares.

Como pai, desde que meus filhos começaram a participar de festas, no ano de 2000, eu fazia questão de buscá-los a qualquer hora. Não permitia que eles pegassem caronas com amigos. Eu estava sempre pronto para sair de casa mesmo às 3h da madrugada para pegá-los, mesmo tendo que sair de casa para o trabalho às 5h30 (todas as festas que eles iam era sempre de domingo para segunda-feira) e ainda oferecia carona para os seus amigos, pois os pais nunca iam buscá-los.

Outra situação que me preocupa é a exposição exagerada das crianças nas redes sociais INSTAGRAM, FACEBOOK, TWITER, enfim, em toda as redes. Isso mercantiliza, faz com que as crianças sejam “vendidas” e, em contrapartida, atrai um olhar mais atento do pedófilo. Fotos e vídeos de crianças em poses não comuns, ou seja, sensuais, não condizem com o comportamento de uma criança. Devemos sim preservar nossas crianças.

Quando uma família cria uma página com o nome do seu bebê para mostrar como ele está se desenvolvendo, a exposição dessa criança deixa um rastro digital que pode ser utilizado para os mais variados fins. O adequado, tratando-se de redes sociais, é a não exposição das crianças. No meu ponto de vista, não se deve criar página com nome do seu filho em redes sociais e nem tão pouco postar fotos e vídeos dele. Criança não tem que ter celular com 5, 6 ou 7 anos de idade. Aí dirão que estou colocando idade para a criança ter celular. Não estou impondo às famílias a idade para a criança ter um celular com acesso à internet. Vale salientar que toda criança é curiosa. Segundo o documentário “O dilema nas redes”, na Netflix, somos vigiados constantemente. Assistam e vejam os depoimentos dos ex-funcionários da Google, Apple, do Instagram e Facebook.

Essa informação já não é mais nenhuma novidade mais é necessário que fiquemos sempre atentos com os nossos filhos nas redes sociais. Reportagem do Fantástico de 29/11/2020.

https://g1.globo.com/fantastico/podcast/isso-e-fantastico/noticia/2020/11/29/67-isso-e-fantastico-o-brasileiro-da-interpol-que-captura-pedofilos.ghtml

Pesquisas mostram (esse dado é de outubro de 2012) que no Brasil 70% das crianças e adolescentes estão nas redes sociais, a idade varia muito entre 9 e 16 anos. Entre as crianças e adolescentes que possuem perfil nas redes, 42% desses perfis são privados para que apenas os amigos possam vê-los. Outros 31% desse público permitem que contatos dos seus amigos também tenham acesso ao perfil – ou seja, é parcialmente privado. O estudo ainda mostrou que 25% dos jovens têm perfis públicos, que podem ser visualizados por qualquer pessoa (aí é que mora o perigo). Famílias, será que estão realmente vigiando os acessos de seus filhos na web? 71% delas acreditam que eles usem a internet com segurança, enquanto 37% creem que não é nada provável que seu filho passe por alguma situação de incômodo ou constrangimento na web.

Fonte:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/10/no-brasil-70-das-criancas-e-adolescentes-estao-nas-redes-sociais.html

Uma reportagem intitulada “SEU FILHO NAS REDES” (Abril/2017), relata muito mais fatos que hoje talvez tenhamos esquecido: “SUICÍDIO E INTERNET”. “Baleia Azul”, “13 Reasons Why(Os 13 Porquês) e “bullying” são expressões que, em poucos minutos, foram citadas por sete pré-adolescentes cariocas com idades entre 10 e 12 anos.

Fonte:https://oglobo.globo.com/economia/seu-filho-nas-redes-21253372

Por fim, deixo um alerta às famílias: Desativem urgentemente as páginas de seus filhos das redes sociais, preservem mais os seus pimpolhos. “Vigiar é necessário, orar é óbvio, mas ter ação de quebrar a cortina de ferro da zona de conforto, somente os corajosos conseguem”.

“Christyan Cavalcante”.

Um grande abraço e fiquem com DEUS!

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