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BOLSONARO GANHA MAIS UM MOTIVO PARA PERDER O SONO

 Novos protestos contra Bolsonaro já têm data marcada

No dia 19 de junho, além do impeachment, vacinação e retomada do auxílio emergencial, a Copa América e as 500 mil mortes entrarão na pauta

Sábado, 5 de Junho de 2021 ATUALIZADO EM 05 DE JUNHO ÁS 10:21

FOTO: NELSON ALMEIDA/AFP

Depois de muito tempo, devido à pandemia do novo coronavírus, a esquerda voltou às ruas para fazer um pedido que ganha cada vez mais adesão do brasileiro: o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Além do afastamento do presidente, os manifestantes exigem a aceleração da vacinação e que o auxílio emergencial volte ao valor de 600 reais.

Após o sucesso do primeiro ato, no dia 29 de maio, lideranças já anunciaram a data do segundo: 19 de junho.

Desta vez, de acordo com os organizadores, além das pautas já mencionadas, os protestos terão como temas as quase 500 mil mortes provocadas pela Covid-19 e a vinda da Copa América para o Brasil.

Os atos são convocados pela Campanha Fora Bolsonaro, da qual fazem parte as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, blocos que representam campos políticos diferentes entre os movimentos.

“Naturalmente, a Copa América aparece como um fato político que causa mais indignação nas pessoas, mas o foco principal do ato é o Fora Bolsonaro”, disse João Paulo Rodrigues, dirigente da Povo Sem Medo, em entrevista a CartaCapitalEm seguida, sublinhou que o anúncio do megaevento no País “reforça o caráter irresponsável e genocida do governo”.

De acordo com o colunista Roberto Amaral, só a mobilização popular enterrará o bolsonarismo .

"Só ela [a mobilização] poderá levar à cassação do mandato do capitão, porá o neoliberalismo na camisa-de-força de que carece, deterá a ação deletéria do Congresso, desconstituindo o pacto de 1988 e destruindo a economia nacional e os direitos dos trabalhadores".

O presidente parece ter sentido o golpe das manifestações. Em conversa com apoiadores, na saída do Palácio do Alvorada,  Bolsonaro ironizou os atos . 

“Sabe porque tem pouca gente nessa manifestação da esquerda agora no fim de semana? Porque a PF está prendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva para o movimento”, afirmou.

Os atos organizados pelos opositores do presidente não foram os únicos a gerar algum incômodo ao chefe do Executivo.

Depois de participar de uma manifestação ao lado de Bolsonaro no Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que é general, correu o risco de ser punido. A participação de militares da ativa em atos político-partidários é proibida pelo Regulamento Disciplinar do Exército.

Na quinta-feira 3, no entanto, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército Brasileiro, decidiu não aplicar nenhuma punição ao ex-ministro da Saúde .

Em nota, o Exército afirmou que, após o comandante ter analisado argumentos apresentados por escrito e em depoimento oral de Pazuello, “não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar” por parte do ex-ministro. “Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado”, concluiu o informe.

Para Celso Amorim, que chefiou o Ministério da Defesa no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, a não punição representa um motivo de preocupação quanto à escalada de um processo de politização nos quartéis.

“Gravíssima a situação. O Exército é uma instituição do Estado, não do governo. Então, as pessoas ali têm que obedecer a Constituição, a lei e os regulamentos. O que houve, obviamente, foi um desrespeito ao regulamento”, afirmou Amorim em entrevista a CartaCapital.

Fonte: https://www.cartacapital.com.br/politica/manifestantes-fazem-ato-contra-bolsonaro-e-pedem-por-vacinacao/?utm_campaign=novo_layout_-_melhores_da_semana_0506&utm_medium=email&utm_source=RD+Station



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