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Vendedora de acarajé levou recheio à ocupação do MTST: “para essa gente, trabalhador não tem direito de comer camarão”

Foto de Wagner Moura causou polêmica por ter camarão no prato em uma ocupação do MTST. Alimento de origem baiana foi servido no dia da exibição de Marighella, também da Bahia

13 de novembro de 2021, 19:42 h 

O camarão servido em uma ocupação do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na última quinta-feira (11), motivo de polêmica por direitistas raivososfoi levado por uma militante do movimento que vende acarajés e aproveitou para fazer propaganda do alimento comercializado por ela entre os presentes. 

O evento era uma exibição do filme Marighella aos moradores da ocupação Carolina Maria de Jesus, na zona leste de São Paulo, com a presença do diretor Wagner Moura, do ator Humberto Carrão e diversas pessoas simpatizantes do movimento, como o pastor Henrique Vieira e o psicanalista Christian Dunker.

Questionada se o cardápio do dia era acarajé, a coordenadora da ocupação, Claudia Garez, respondeu ao 247: “não foi acarajé. Tinha comida bem simples, mas foi uma militante do movimento que levou alguns acarajés que ela faz para vender. Ela veio divulgar o trabalho dela, colocou o endereço dela do Instagram e assim foi. Ela levou pra distribuir e aí tinha alguns lá”. E emendou, com indignação: “O ódio desse povo é saber que o povo como camarão???”

“Vai nos comentários do "nobre" @deputadopaulomartins é uma ode a miséria, porque pra eles sem teto, povo, trabalhador não tem direito de comer camarão nunca, independente do contexto, nem em uma noite onde pessoas se reuniram para exaltar um símbolo de resistência brasileiro e BAIANO, negro, os neurônios não junta lé com cré, ‘hr dr, acaraje, camarão na noite de filme do Marighella?’”, disse, relacionando o alimento com a origem de Marighella.

“Sim, acarajé tão símbolo de resistência quanto Carlos Marighela, que assim como este alimento sagrado tentaram apagar a história, mas perseveramos e continuaremos berrando nossa história”, concluiu Bia, que conta ter levado “de forma voluntária cerca de 150 mini acarajés para distribuir entre acampados e os artistas presentes”.

O líder do MTST, Guilherme Boulos, que postou a foto de Wagner Moura alvo da polêmica, reagiu: “Direitistas raivosos com a foto do Wagner Moura comendo acarajé no prato na ocupação do MTST mostra que o bolsonarismo vibra com a fome e, acima de tudo, desconhece a cultura brasileira”.

Com informações do: https://www.brasil247.com/geral/vendedora-de-acaraje-levou-recheio-a-ocupacao-do-mtst-para-essa-gente-trabalhador-nao-tem-direito-de-comer-camarao

OPNIÃO:

Sim, porque não, se fosse realmente real a informação que estavam servindo camarão no evento onde estava sendo divulgado o filme MARIGHELLA, em um acampamento do MST.

Por um a caso não podemos comer essa iguaria juntamente com o acarajé? Se ele mesmo vem no complemento do próprio, aliás de onde vem mesmo o acarajé?

Para aqueles RAIVOSOS, BOLSONARISTAS que não conhece a história de um povo escravo então vamos lá:

 “De onde ele vem? Difundida no candomblé e ofertada para a orixá Iansã, a receita chegou ao Brasil vinda do Golfo do Benim, na África Ocidental, por imigrantes africanos na época da escravidão. A palavra acarajé se origina da língua africana iorubá: akará = bola de fogo e jé = comer, sendo assim, “comer bola de fogo”,

saiba  mais em: http://www.eraumavezbrasil.com.br/historia-do-acaraje/

 

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