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VALORIZAÇÃO E CRIATIVIDADE NO RECONCAVO BAIANO

 VALORIZAÇÃO

Costureira e rendeira baiana cria vestido do casamento de protagonista da novela 'Renascer'


Uma costureira e rendeira de Saubara, (corrigindo o nome da rendeira é Maria Rendeira) município que fica no recôncavo da Bahia, criou o vestido de casamento usado pela atriz Duda Santos, que interpreta Maria Santa, personagem da novela Renascer, exibida na faixa das 21h na Rede Globo. A cena foi ao ar na terça-feira (30) e a beleza, delicadeza e riqueza de detalhes chamaram atenção dos telespectadores.

Foto: Divulgação/Renascer

*A peça foi desenhada pela costureira Maria do Carmo Amorim, de 77 anos, e produzida por ela e outras rendeiras da Associação dos Artesãos de Saubara, município litorâneo conhecido pela atividade pesqueira, pelo artesanato e pelas manifestações culturais.

https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/01/31/vestido-casamento-novela-renascer.ghtml

Um breve currículo da criadora do vestido que embelezou a cena na novela RENASCER.

A mestra Maria do Carmo Amorim é a quarta geração de uma família de mulheres rendeiras do município de Saubara. Ela nasceu em 16 de julho de 1947, na cidade que fica às margens da Baía de Todos-os-Santos, onde a tradição de “costurar a renda”, como se diz por lá, se instalou há mais de quatro séculos.

Conhecida também como Maria Rendeira, a artesã costuma contar que já na barriga da sua mãe se familiarizava com o fazer artesanal, ouvindo os sons, as cantigas dos bilros, tão característicos dessa produção. Aos 7 anos de idade, aprendeu os primeiros pontos e desde então se dedica a esta tradição e compartilha seus saberes com as mulheres da sua família e da sua comunidade.

Em 1992, formou a Associação de Artesãos de Saubara, que reúne mulheres que trabalham com duas tipologias: além da renda de bilro, o trançado de palha de licuri, também tradicional na região, que produz, esteiras, chapéus, bolsas, bandejas e outros utilitários. Seu trabalho é reconhecido mundialmente e já viajou até os Estados Unidos para mostrar aos alunos da Universidade da Pensilvânia como é possível trabalhar habilmente usando as duas mãos.

Para Maria do Carmo, a renda é como uma caligrafia, cada pessoa tem a sua própria assinatura. O diferencial do que se produz em Saubara está no material utilizado – uma linha fina em algodão – e na variedade de pontos que utilizam, que hoje são mais de cem.

Como toda mestra, ela diz que gosta muito de ensinar, tem paciência para transmitir o seu conhecimento e fica feliz quando suas alunas aprendem melhor do que a própria professora.

https://artesanatodabahia.com.br/artesaos/maria-do-carmo-amorim/

Com informações do repórter GUTEMBERG SUZARTE - DRT 0007028/BA para o site gutembanews


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