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DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Bolsonaro ataca decano do STF e insinua abuso de autoridade
Jair Bolsonaro fez uma publicação no Facebook culpando o ministro do STF Celso de Mello por abuso de autoridade. Em seguida, participou de manifestação fascista na praça dos Três Poderes, sem máscara, descumprindo regras do Distrito Federal.

Jair Bolsonaro atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, que divulgou o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em que ele aparece, junto a outros ministros do governo, atacando as instituições e pedindo mudanças na “segurança” do Rio de Janeiro para não “foder” a sua família - parte que Sergio Moro relaciona com a vontade do presidente de interferir na Polícia Federal.
Na manhã deste domingo, 24, Bolsonaro publicou um trecho da lei de abuso de autoridade que ele relaciona ao decano da corte, pois o vídeo foi divulgado por razões do inquérito sobre a possível interferência na PF.
"Art. 28 Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investiga ou acusado: pena - detenção de 1 (um) a 4 (quatro) anos."
Em seguida, ele deixou o Palácio da Alvorada de helicóptero e foi à praça dos Três Poderes, em Brasília, onde ocorre manifestação de extrema-direita em defesa do governo federal e contra o Legislativo e o Judiciário. Ele participa da manifestação sem máscara, contrariando regras do Distrito Federal, podendo ser multado em R$ 2.000.
Fonte: STF É ATACADO

Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma
Ligação foi feita às 13h32 desta quarta-feira (16).

Em outra conversa, Lula diz que não iria para o governo para se proteger.


16/03/2016 18h38 - Atualizado em 17/03/2016 20h44


O juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil. 
No despacho em que libera as gravações, Moro afirma que: 
“pelo teor dos diálogos gravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.
Moro afirma, ainda, que alguns diálogos sugerem que Lula já sabia das buscas feitas pela 24ª fase da Operação Lava Jato no início do mês.

Leia a íntegra do despacho 

O advogado de Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma 'arbitrariedade' e estimula uma 'convulsão social'.

Conversa com Dilma
Dilma: "Alô."
Lula: "Alô."
Dilma: "Lula, deixa eu te falar uma coisa."
Lula: "Fala, querida. Ahn?"
Dilma: "Seguinte, eu tô mandando o 'Bessias' junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!"
Lula:  "Uhum. Tá bom, tá bom."
Dilma: "Só isso, você espera aí que ele tá indo aí."
Lula: "Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando."
Dilma: "Tá?!"
Lula: "Tá bom."
Dilma: "Tchau."
Lula: "Tchau, querida."
O Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o diálogo de Dilma, ao contrário da interpretação da oposição, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial.
Segundo o ministro, a presidente estava enviando a Lula o documento chamado termo de posse, para ele assinar. Isso porque Lula, de acordo com Cardozo, estava com problemas para comparecer à cerimônia de posse marcada para quinta-feira (17).
O Planalto emitiu nota em que afirma que vê 'afronta' a direito de Dilma na divulgação do telefonema.



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